quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Rostos que ficam (1)

Era adolescente quando me apercebi da sua (in)existência... era tema das aulas de português (e confesso que não o dominava da melhor forma!!).


Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido comoFernando Pessoa, foi um poeta e escritor português.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e o seu valor é comparado ao de Camões. O crítico literário Harold Bloomconsiderou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo"[1].
Por ter crescido na África do Sul, para onde se mudou aos sete anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa foi alfabetizado em Inglês. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa dedicou-se também a traduções desse idioma.
Durante sua discreta vida, atuou no Jornalismo, na Publicidade, no Comércio e, principalmente, na Literatura. Como poeta, desdobrou-se em diversas personas conhecidas como heterónimos, em torno das quais se movimenta grande parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".
Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês: "I know not what tomorrow will bring... " ("Não sei o que o amanhã trará")



Sim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.

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